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Novas Tecnologias
CURSO WEB DESIGN
Acredito que todos se lembram do video clip da música do Dire Straits, entitulada Money in For Nothing. Bom, este vídeo é da década de 80 e possivelmente apresenta o que havia de mais novo, em termos de tecnologia digital tridimensional naquela época. Para os mais velhos que conseguiram ver o clip durante aquele período, devem lembrar da sensação de deslumbre, mesmo não tendo noção de como aqueles gráficos eram produzidos. Diferentemente dos tempos de hoje, em que praticamente qualquer jovem tem uma vaga idéia de computação gráfica, animações 3d, entre outra tecnologias digitais.


Inicialmente, ignoramos a limitação de detalhamento gráfico, ao lembrarmos que neste período, os "286s" deveriam ser os computadores mais avançados da época. Talvez nem tenha sido criado num PC, mas sim num Amiga, Estação Silicon Graphics ou até num Mainframe. Vale a pena pesquisar.

Imagem ilustrativa - PC 286.
Imagem ilustrativa - Amiga.
Imagem ilustrativa - Mainframe.
Imagem ilustrativa - Silicon Graphics Workstation.
O problema que me refiro é conceitual. Neste vídeo vemos vário planos com travelling, para "esnobar" a capacidade gráfica. Porém, sem muito sentido para a animação ou até para a música. Praticamente qualquer animação tridimensional criada durante este período apresentará a maioria dos planos com este "efeito travelling", única e exclusivamente para nos impressionar.

Quando vemos os filmes digitais de hoje em dia (Toy Story, Monstros S.A., Frozen), ou até do final da década de 90 para cá, percebemos que os planos são semelhantes aos usados em filmes "live action", com pouco uso de "efeito travelling". Isso ocorre porque a tecnologia tinha se consolidado e de certa forma, se democratizado. Então, o uso ficou sendo aplicado apenas quando fazia algum sentido para a atmosfera da cena ou do take.


O que isso tem a ver com nosso tema? Tudo! Pois trabalhamos com tecnologia. E muitas vezes, tecnologia de ponta. Onde ficamos tentados a utilizar o que há de mais novo, mesmo sem avaliarmos se é necessário ou não e até se vai trazer benefícios ou atrasos em nosso projeto. Sendo assim, fiquem atentos na avaliação da incorporação de qualquer nova tecnologia para sua biblioteca. A postura mais segura é esperar um pouco e ver como o mercado vai demandar esta nova tecnologia. Depois sim, incorporar ao seu trabalho. Mesmo que tenha um pouquinho de atraso, vai valer a pena para não desperdiçar seu tempo, que vai ficar cada vez mais precioso.